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farmacêutica
16/10/1717

Ativos à venda movimentam farmacêuticas.

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H\u00e1 uma cesta de ativos farmac\u00eauticos \u00e0 venda no Brasil, fruto da revis\u00e3o da estrat\u00e9gia tanto de laborat\u00f3rios multinacionais quanto locais e da elevada ociosidade em certas unidades fabris, apurou o Valor. Juntas, essas potenciais transa\u00e7\u00f5es podem movimentar bilh\u00f5es de reais no curto e m\u00e9dio prazos e, apesar da recente corre\u00e7\u00e3o nos pre\u00e7os pretendidos pelos vendedores, a avalia\u00e7\u00e3o geral \u00e9 a de que os ativos dispon\u00edveis continuam caros.

Segundo fontes do setor, no Rio Grande do Sul, a Takeda colocou \u00e0 venda o laborat\u00f3rio Multilab. O valor da opera\u00e7\u00e3o, sem considerar d\u00edvida, gira em torno de R$ 90 milh\u00f5es a R$ 100 milh\u00f5es, bem abaixo dos R$ 540 milh\u00f5es pagos pela farmac\u00eautica japonesa em 2012.\u00a0Em Minas Gerais, a Hipolabor contratou um banco brasileiro para buscar compradores dispostos a desembolsar R$ 1 bilh\u00e3o pela empresa.

H\u00e1 ainda informa\u00e7\u00f5es que circulam no setor que envolvem diferentes farmac\u00eauticas e unidades industriais dedicadas tanto a medicamentos de uso humano quanto veterin\u00e1rio que estariam \u00e0 espera de um comprador.

A TheraSkin, de dermocosm\u00e9ticos, teria sido colocada novamente \u00e0 venda por R$ 1 bilh\u00e3o – segundo uma fonte, uma oferta de R$ 800 milh\u00f5es foi recusada – e a Hypermarcas estaria em busca de um s\u00f3cio, o que a farmac\u00eautica negou \\\”veementemente\\\” h\u00e1 alguns dias.

No caso da Multilab, disseram fontes, o processo j\u00e1 est\u00e1 em andamento e ao menos dois interessados, um deles um laborat\u00f3rio nacional, apresentaram ofertas n\u00e3o vinculantes ao banco estrangeiro que tem o mandato da opera\u00e7\u00e3o. A expectativa \u00e9 a de que a transa\u00e7\u00e3o seja conclu\u00edda no curto prazo.

Um dos desafios \u00e0 concretiza\u00e7\u00e3o da venda em um prazo mais acelerado, conforme uma das fontes, est\u00e1 relacionado a problemas regulat\u00f3rios em um dos principais produtos do laborat\u00f3rio, o MultiGrip. Al\u00e9m disso, pesa contra a empresa um passivo tribut\u00e1rio de R$ 120 milh\u00f5es.

Por outro lado, desde a aquisi\u00e7\u00e3o da Multilab, a Takeda teria investido na opera\u00e7\u00e3o e atualizado a f\u00e1brica de S\u00e3o Jer\u00f4nimo do Sul (RS). A decis\u00e3o de se desfazer do ativo, conforme uma fonte, se deve ao ajuste do foco da Takeda em tr\u00eas \u00e1reas estrat\u00e9gicas, gastroenterologia, oncologia e sistema nervoso central, al\u00e9m das pesquisas na \u00e1rea de vacinas.

A Multilab produz gen\u00e9ricos, similares, medicamentos hospitalares e isentos de prescri\u00e7\u00e3o (OTCs) e, segundo outra fonte, n\u00e3o trouxe o retorno esperado pelos japoneses. A Takeda Pharmaceutical, cujo faturamento anual gira em torno de US$ 16 bilh\u00f5es, fechou a compra do laborat\u00f3rio brasileiro por pre\u00e7o considerado elevado \u00e0 \u00e9poca- cerca de 17 vezes o resultado antes de juros, impostos, deprecia\u00e7\u00e3o e amortiza\u00e7\u00e3o (Ebitda).

Com a crise econ\u00f4mica e a redu\u00e7\u00e3o do ritmo de crescimento do mercado farmac\u00eautico, os ativos em geral na ind\u00fastria est\u00e3o ganhando \\\”valores mais reais\\\”, segundo a fonte.\u00a0Um laborat\u00f3rio nacional com inten\u00e7\u00e3o de ampliar presen\u00e7a no Sul do pa\u00eds teria o perfil do prov\u00e1vel comprador, destacou. Procurada, a Takeda informou que n\u00e3o comenta rumores de mercado.

Essa decis\u00e3o de venda, na avalia\u00e7\u00e3o de fontes da ind\u00fastria, \u00e9 parecida \u00e0 tomada pela Pfizer ao se desfazer de sua fatia no Teuto, de gen\u00e9ricos. No in\u00edcio de julho, a multinacional revendeu \u00e0 fam\u00edlia Melo a participa\u00e7\u00e3o de 40% que tinha comprado no laborat\u00f3rio brasileiro em 2010 por R$ 400 milh\u00f5es.\u00a0Tamb\u00e9m nesse caso, o valor da transa\u00e7\u00e3o ficou abaixo do pre\u00e7o pago pelo ativo.

O Hipolabor, cujo faturamento est\u00e1 na casa de R$ 500 milh\u00f5es, tamb\u00e9m informou que n\u00e3o comenta rumores de mercado. Conforme uma fonte, o laborat\u00f3rio, especializado no segmento hospitalar, enfrenta com alguma recorr\u00eancia a suspens\u00e3o de medicamentos pela Anvisa e j\u00e1 foi alvo de investiga\u00e7\u00f5es, a mais grave delas por sonega\u00e7\u00e3o fiscal, fraude em licita\u00e7\u00f5es e adultera\u00e7\u00e3o de medicamentos, em 2011.

Por outro lado, \u00e9 dono de uma f\u00e1brica que goza de incentivos fiscais em Minas Gerais, o que pode ser um bom atrativo no processo de venda.

Fonte: www.valor.com.br – Valor Econ\u00f4mico – 04/10/2014

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