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20/10/1717

No Google, cliente vai descobrir até o estoque da loja

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O Google e redes varejistas est\u00e3o fechando acordos que devem mudar a forma como o consumidor compra pela internet. Testes pilotos j\u00e1 foram implementados e o Brasil \u00e9 o s\u00e9timo pa\u00eds a receber o novo modelo no mundo.

Por meio dele, o consumidor que pesquisar determinado produto na internet com o buscador do Google receber\u00e1 a informa\u00e7\u00e3o do n\u00edvel de estoque da mercadoria procurada e saber\u00e1 em qual loja mais pr\u00f3xima ela est\u00e1 dispon\u00edvel naquele momento. Em certos casos, h\u00e1 op\u00e7\u00e3o, no an\u00fancio do Google, para compra e retirada do item no ponto de venda no mesmo dia.

As negocia\u00e7\u00f5es entre a empresa americana e as cadeias de varejo brasileiras para avan\u00e7ar com esse projeto come\u00e7aram no primeiro semestre – uma equipe com dez pessoas no Google no Brasil trabalham nesse desenvolvimento.\u00a0Nos \u00faltimos tr\u00eas meses, um grupo de redes e de mercadorias passaram a operar neste sistema – Leroy Merlin, Magazine Luiza, Saraiva e Livraria Cultura est\u00e3o com parte de seu estoque integrado \u00e0 base de dados do Google. Cerca de 10% das buscas feitas no Google, e que envolvem cadeias que j\u00e1 trabalham neste sistema, \\\”caem\\\” dentro desse n\u00edvel mais avan\u00e7ado de pesquisa, diz Gustavo Pacheco, executivo que lidera o projeto no Google.

At\u00e9 novembro – portanto, antes da \\\”Black Friday\\\”, a mais importante data do varejo on-line – o Google espera que 100% das buscas ocorra dentro desse formato, que cruza informa\u00e7\u00f5es de estoque das lojas com a localiza\u00e7\u00e3o do consumidor na hora da busca.

Trata-se de uma evolu\u00e7\u00e3o no modelo de integra\u00e7\u00e3o da opera\u00e7\u00e3o on-line com a loja tradicional – e avan\u00e7o nos c\u00e1lculos de retorno do an\u00fancio. O consumidor que acessar o Google Shopping e decidir ir at\u00e9 a loja indicada para comprar o item pesquisado, ser\u00e1 detectado ao entrar se estiver \\\”logado\\\” no Google (pelo gmail, por exemplo). Por quest\u00f5es de privacidade globais, o Google, por\u00e9m, n\u00e3o libera informa\u00e7\u00f5es do usu\u00e1rio \u00e0 loja.

No novo modelo h\u00e1 uma maior abertura de informa\u00e7\u00f5es do varejo ao mercado – e informa\u00e7\u00f5es sens\u00edveis ao neg\u00f3cio, como \u00e9 o caso do invent\u00e1rio.\u00a0Por isso, h\u00e1 aspectos pol\u00eamicos diretamente ligados a essa iniciativa. A primeira \u00e9 a capacidade de as redes manterem esses an\u00fancios atualizados, considerando que o volume estocado no varejo muda diariamente. Sem atualiza\u00e7\u00e3o em tempo real, h\u00e1 o risco do consumidor chegar \u00e0 loja indicada pelo Google e o produto ter sido vendido.

\\\”Vamos atualizar diariamente os n\u00edveis de estoque das lojas no sistema. As redes nos passam as informa\u00e7\u00f5es de cada item, no m\u00ednimo, uma vez ao dia e j\u00e1 h\u00e1 cadeias no projeto e que decidiram atualizar esse n\u00famero mais de duas vezes ao dia. Exatamente para afastar esse risco\\\”, diz Pacheco, diretor da \u00e1rea batizada pelo grupo de O2O, sigla de \\\”on-line to off-line\\\”.

Em certos casos, ao se clicar no item pesquisado no Google Shopping, haver\u00e1 indica\u00e7\u00e3o se o item tem estoque limitado (com poucas unidades, logo, maior risco de ruptura) ou ilimitado (baixa chance de ruptura). A rede tamb\u00e9m pode publicar no an\u00fancio o n\u00famero de unidades \u00e0 venda do item escolhido na loja indicada – a Leroy Merlin, por exemplo, j\u00e1 faz\u00a0isso. Cabe \u00e0 varejista decidir o n\u00edvel de detalhamento dessas informa\u00e7\u00f5es.

\\\”N\u00f3s estamos trabalhando com alguma gordura e indicando ao cliente um volume um pouco menor de itens \u00e0 venda daquele que realmente existe. Para termos uma margem de seguran\u00e7a\\\”, diz Diego Lemos, gerente de marketing digital da Leroy Merlin. A rede j\u00e1 tem em seu pr\u00f3prio site, h\u00e1 algum tempo, o n\u00edvel de estoque atualizado dos itens \u00e0 venda por loja.

Esse \u00e9 outro aspecto delicado nesse processo: no Brasil, nem todas as redes t\u00eam dados das lojas e do site integrados e atualizados. O que pode limitar a expans\u00e3o do projeto para cadeias menores.

Hoje, n\u00e3o h\u00e1 custo para a varejista adotar esse modelo de an\u00fancio. \\\”O que acontece, e achamos que \u00e9 o que o Google espera, \u00e9 que poderemos destinar mais verba de m\u00eddia para a empresa, se confirmamos que h\u00e1 retorno com a ferramenta\\\”, diz o gerente da Leroy.

Esse formato de pesquisas foi implementado nos Estados Unidos em 2013, e no fim de 2014 em mais cinco pa\u00edses: Inglaterra, Fran\u00e7a, Alemanha, Jap\u00e3o e Austr\u00e1lia.

Fonte: www.valor.com.br – 09/10/2017

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